quinta-feira, 14 de dezembro de 2006

diário do hospital

Cipro 400 mg, a cada 12 horas. Novalgina para dor. Buscopan para dor. Losec, protetor gastrointestinal. Dramin, enjôo. Solução fisiológica a 0,9% sem parar. Tudo desce pelo canudinho, e a dor persiste, filha da puta, não pára. A comida do hospital não é ruim, mas meu estômago está um lixo - o resto também. Os olhos vez ou outra ficam embaçados, e o relógio pendurado na parede da frente da cama fica maluco, com quatro ponteiros. A televisão segue desligada, não tenho vontade, ler não consigo, pra usar a internet dóem as costas, conversar não há com quem. Tá ruim aqui. Uma solidão dolorida, literalmente.

Um comentário:

Anônimo disse...

fica bem, querida. pode passar aí pra dar oi e flores e biscoitos de polvilho e ursinho de pelucia e sorrisos e essas coisas? seu celular... descobri que não tenho seu celular. fica bem. aqui tá tudo bem, a vida tá tudo boa. precisando é só pedir.

(num gosti do tárruinaqui...)

tá não. tã não.

beijombro