quinta-feira, 22 de março de 2007

encontro

E pensar que passei mais de ano sem conversar.
Mas a felicidade dos amores verdadeiros é saber que a qualquer momento tudo estará ali, fresco, como se não houvesse distância ou tempo. O café com leite quente, o abraço conhecido, o sorriso desavisado, o peito aberto, a palavra sem medo, o conforto. Tudo ali, preservado precioso, como a manhã da nossa infância cheia de alegria e tristeza. A partilha dos olhos. A beleza da confissão. A imensidão da confiança. A flor que também é cicatriz.
Porque é minha irmã de sangue e sobretudo de alma, afeto construído no diverso, no transverso e no reverso, aquela a quem confio os meus filhos e minhas mãos, amor andante, pra-sempre e inconteste.

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