quarta-feira, 6 de dezembro de 2006

novas repetidas

Na gramática da prateleira do quarto no profundo escuro do corredor leio e escrevo sob o ensolarado que enfrestado ilumina: o amor é generoso e intransitivo. Na sintaxe dos dias vividos um a um o olhar oblíquo perscruta a alegria das coisas mais sem importância e mais do que tudo a infinitude das possibilidades. E desprovida da calma dos sábios e da sabedoria dos certos e em feminino desespero surrupio do maior de todos: certeza nossa, única, é estar no meio do redemoinho, viver é muito perigoso. E no rodapé, pra ser estranhamente breve, digo: isso só pode ser uma felicidade.
daí que o amor segue com viço, como flor linda amanhecida no blin blin da orvalhada.

Um comentário:

Anônimo disse...

vontade de comer brevidade...