quarta-feira, 7 de novembro de 2007

ano um

olha de perto, espia só:
nosso rosal formoso contumaz florido, desde aquela primeira que esqueceu de morrer.
pois que vamos juntos, de mãos dadas, na saúde e na doença, na alegria e na tristeza, no meio da rua, no umbigo do mundo, no olho dos redemoinhos todos e das tempestades, correntezas e ensolaradas, por todos e cada um dos dias de nossas vidas.
sim, nós sabemos dançar.

2 comentários:

Anônimo disse...

eu tenho uma casinha lá na marambia. fica lá na beira da prai , só vendo que beleza. tem uma trepadeira que na primavera...
... quando chega o verão. eu sento na varanda. pego o meu violão e começo a cantar... e o humberto que está sempre bem disposto senta ao meu lado e começa a cantar. o humberto pode cantar ao som da voz da juliana. isso é que é casamento!

tipuri disse...

tss tss... cadê o rss (feed), frô?

esse teu post me lembrou um poeminha do neruda, que sempre associei com casamento e que acho lindo (ambos. poema e casamento)

Como es duro este tiempo espérame: vamos a vivirlo con ganas.
Dame tu pequeñita mano: vamos a subir, vamos a sentir y saltar.
Somos de nuevo la pareja que vivió en lugares de hirsutos, en nidos ásperos de roca.
Como es largo este tiempo, espérame con una cesta, con tu pala, con tus zapatos y tu ropa.
Ahora nos necesitamos no solo para los claveles, no solo para buscar miel: necesitamos nuestras manos para lavar y hacer el fuego, y que se atreva el tiempo duro a desafiar el infinito de cuatro manos y cuatro ojos.

***
(nun é lindin?)

besos!