quinta-feira, 19 de julho de 2007

parido

E então, sozinha na sala, rompo o lacre de plástico e o toco pela primeira vez.
Rosa desabrochada em minhas mãos.
Fresco e antigo.
Mínimo gentil.
Claro.
O gesto um pouco impreciso, o sorriso florescido amoroso, o ardido na garganta consecutivo, os olhos completam e deságuam: ficou tão bonito, ô meu deus.
Agora é nascido; e como todos os meus, gestação e parto sofridos.
Agora é o risco.
Que venha.

2 comentários:

hpg disse...

lindo. em breve nas melhores casas do ramo.

Anônimo disse...

"rosas, rosas, rosas, rosas formosas são rosas de mim..." como suas crias, excepcionalmente lindas. Bem-vinda seja!