quarta-feira, 25 de julho de 2007

carta predestinada

que as noites sejam sempre fartas e límpidas, de enxergar o horizonte e a cidade, e sem fim.

que o amor bem feito e o amanhecer bem perto sejam, ainda que poucos, sempre doces, vadios e urgentes, reinventados e sempre os mesmos - como se a primeira e a última vez.

que meu coração, às vezes leviano, às vezes tímido, mas nunca miúdo, possa estar sempre perto do teu.

meu corpo gosta do teu.

minha alma também.

(senhor meu: reescrevo a carta impúblicavel a ti enviada quando eram outros os tempos, para não esquecer nosso desígnio, o mais formoso, o de amar; para não perder o norte, ou o sul, agora que assumimos o risco; e para dizer, carinho no teu rosto, tudo vai dar certo, porque assim merecemos, maiusculamente)

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