segunda-feira, 26 de fevereiro de 2007

entre parêntesis, 2

(tem dias que não amanhecem, a despeito de qualquer coisa: do sorriso da Lulu, dos olhos verdes de imensidão do João, do sol do lado de fora da janela, da brisa que refresca, do olhar que me atenta; há dias que simplesmente não nascem aqui. Não sei se é a tal lamotrigina correndo no meu sangue, não sei se a volta da semana de folia, não sei se a regra, não sei. Talvez um pouco disso tudo mas sobretudo minha incompetência pra vida, não fui preparada pra essa solidão das escolhas, pra essa maturidade das idéias, sou confusão de pressa e inércia; não fui feita das certezas mas sim das duvidezas. Hoje vou botar as pétalas debaixo do vestido, prece silenciosa e triste, que perfumem minh'alma, iluminem. Ah meu Deus, se eu soubesse dançar...)

Um comentário:

Szegeri disse...

Mais ou menos... assim?