o silêncio que sucede os grandes encontros, aquele, que vem depois da canção preferida.
queria ter ouvido mais, falado menos.
e mais tempo, um tempo sem véspera.
que tivesses conhecido o horizonte da nossa casa, do poente ao nascente; entre eles, vinho, confissões, segredos, promessas.
e que na despedida, ali mesmo dentro do taxi, ele beijasse tua boca, demoradamente e sem escândalo, pousando as patas pesadas na tua nuca, até te afrouxar os joelhos e ofegar teu discurso.
a surpresa do drink fora de moda. inflexão confirmada. olhos íntimos. palavras e mãos perscrutadoras. algum descompasso. abraço de calor imenso. e uma doce certeza.
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