Hoje conheci a minha casa: janelas enormes de ver a cidade em noites de lua e dias de chuva; o chão ainda vermelho que mostrará o mosaico simples; as cores das paredes que serão brancas e limpas; o vazio que acolherá generoso a mesa velha, os livros e o tumulto; o vento que assistirá contemporâneo a cada um dos nossos atos de amor.
Ali envelheceremos suaves e bonitos como as curvas do arquiteto, desenhando com ensolarado e sombra a tristeza e a felicidade.
O número sobre o batente é alvissareiro.
Meus sonhos já estão fazendo a mudança.
Um comentário:
"num véu de nuvem brilhante subindo ao céu"...
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