terça-feira, 7 de setembro de 2010

diário de BsAs, 1

madrugada de aeroporto, embarque às 5h15, chegada às 3h30, olhos de areia e uma felicidade transitiva, um gosto, uma vontade. na mala, as cidades invisíveis, livro repetido de viagens, como o grande sertão é sempre o de cabeceira, e sempre será. no peito um desejo do silêncio dos viajantes solitários, aqueles que vivem mais. quererei uma xícara de café, um caderno em branco, uma caneta nova, quiçá um vestido ou um xale fora de moda, e reconhecerei idéias de predestinação, na cidade que, tenho certeza, reencontrarei com a saudade das coisas desconhecidas.