quinta-feira, 27 de março de 2008

27,1

eu hoje me caso contigo, senhor meu, virgem de todos os buracos.
continente
eu hoje te me ofereço completa tua, prostituta ordinária, como se a primeira e a última vez.
imensidade
é no nosso desconhecido certo de cada um desses diazinhos, rendados vividos um a um, que cultivamos aquele rosal, particular impublicável, beirada invisível, meio do mundo.
labirinto
pois que te amo passarinha, passarada.
devir

segunda-feira, 17 de março de 2008

tudo ao mesmo tempo

tem o samba mínimo nas terças até o fim de abril, blim blim de orvalhada esquisitinho;
tem o juliana samba, que quase se acerta mas ainda não está lá, e que ainda não tem quando de novo, mas vai ter;
tem o rubens nogueira e suas canções perfeitinhas, amanhã, terça, no teatro do santa cruz (depois de tantos anos vou voltar pra escola...);
tem o ó, que é o ó, mas é o ó;
tem o risco (e no risco tem todos nós querendo muito que possamos ser do risco no mais do nosso tempo) que agora vai passear junto com a base móvel riscando de amarelo o chão no centro cultural são paulo em abril;
tem minha vontade de casar, de mudar de casa, e de ver meus filhos na hora do almoço, isso vai ser assim tão insuportavelmente bom;
mas tem o vermelho por todos os lados todos. e essa segunda feira com cara de fim de mundo.

terça-feira, 4 de março de 2008

samba mínimo

a ridícula se arriscando em outras paragens - menos ortodoxa, mais juliana, e o samba sempre, pralém.